25 outubro 2005
Pois é... descobri hoje de manhã! Saímos de casa e deparamo-nos com um grande nevoeiro. Comento eu: "Já viste Afonso, hoje está muito nevoeiro!" "Poquê!?" pergunta-me ele, em jeito de resposta. "Não sei. Se calhar é porque está muito húmido." "Não mãin, ...é porque vem lá o Pai Natal!" "Ai é!? Então está bem."
19 outubro 2005
Winnie the Pooh
Ontem a mãe do Vasco trouxe uns VHS e uns DVD de animação infantil que considera já muito infantilóides para a idade dele. Claro está que ainda só lhe dei um deles, o do Winnie the Pooh. Que ele achou o máximo. Á noite, depois de jantar ainda teve direito a ver a primeira histórinha. "Ó mãin, deixa ver mais!!!!" "Não Afonso, hoje já não há mais. Amanhã, quando acordares vês mais um bocadinho." Contrariado, lá se foi deitar. E deve de ter adormecido mesmo sobre este assunto porque acordou de madrugada a dizer que não queria dormir mais, que queria ir para o sofá ver o Winnie the Pooh. "Mas não pode ser. É muito de noite. Não se pode ver televisão agora! Está toda a gente a dormir (blá, blá, blá...)" "Mas eu quero ir para o shufá!" "Então está bem, vais para o sofá mas sem televisão!" E lá o tirei da cama e o levei para sala. Sentado no sofá: "Mas eu quero uiêitinho!" E lá fui eu (a sentir-me uma escrava ensonada) buscar o dito. Apaguei as luzes e fui-me deitar. Cinco minutos depois: "Mãin!?... toma" (Já tinha acabado de beber). Lá foi a escrava... arrastando-me até à sala. Recolho o recipiente vazio e deposito-o no balcão da cozinha. Volto ao sofá:"Vá, agora vamos para a cama!" "Mas eu não quero, quero dumir no shufá!", "Então fica aí!" Ele deita-se e eu tapo-o com o seu cobertor do "ushinho". Mas tem cuidado que aqui podes cair, não é como a tua cama.Volto para a minha cama. E lá dormiu até às 8h30 da manhã no "shufá". Quando o acordei: "Então Afonso, dormiste bem?" Resposta do bicho "Dormi muito bem aqui no shufá!"
15 outubro 2005
Cocas, o sapo!
O Afonso anda farto de sopa, e é um martírio a todas as refeições. Lá inventámos então a história de que se ele quer crescer para ficar grande e forte como o seu herói (o Sr. Incrível), tem de comer sopinha. Ultimamente ele tem andado a comer muito mal (e não é só a sopa).
Hoje o Afonso foi passar o dia com os Manhãnhinhas, e à tarde quando o pai o foi buscar a avó disse que ele não tinha comido nada. Então, durante a viagem, o pai fez-lhe a conversa de que quando não comemos começamos a ficar verdes, pequeninos e desdentados como o Cocas. Entram em casa, e o Ponsha vem logo ter comigo (de ar muito sério e quase aflito) enquanto o pai me diz: "Olha lá para ele! Já está a ficar verde, não está?!" (enquanto me piscava o olho). Eu olho atentamente para ele e respondo: "Ai, Afonso... pois estás, estás um bocadinho verde!" Pergunta ele: "Estou mãin? Onde?" Digo eu: "Estás estás, olha aqui na cara!". "E mostra lá os dentes", insiste o pai, "olha, acho que já tens menos um dente!". E ele de boca aberta, a mostrar, e a perguntar "Onde?" e com a mão dentro da boca à procura do sítio...
Agora, quando não come, começa a olha para as pernas e pergunta "Já tôu verde e pequenino, estou mãin!?"E eu, claro, digo que sim que já está um bocadinho mais pequenino. (Eh, eh!)
14 outubro 2005
Cuidado com elas!
Pela segunda vez desde que começaram as aulas (em apenas 5 semanas) o Afonso foi mordido no braço... por uma menina! Deve ser apetitoso para as meninas, o meu filho. :)
Talvez por isso, hoje não quisesse ir à escola. Talvez isso tivesse provocado pesadelos, já que chorou (a dormir) durante a noite enquanto dizia "Ai, dói... pai!". E ele não é nada de ter pesadelos.
Coitadinho do meu Ponsha! Sempre com dentes marcados no seu braço direito.
13 outubro 2005
"Xôu um xupêiói!"
Lá vem ele, a correr casa fora, na minha direcção: "Mãin, mãin!... Pões as minhas huvas!?". As tuas luvas? Eu não sei onde estão Afonso!" "Estão aqui. Pões mãin?" "Ó Afonso, mas está calor, para que é que tu queres as luvas?" Resposta pronta: "Pa xê um xupêiói!" Lá pomos então as luvas (daquelas de lã) cada dedinho no respectivo buraquinho.
E é vê-lo, de cara séria, muito compenetrado no seu papel de super-herói a correr de um lado para o outro, e a dizer (com o ar mais convicto do mundo): "Xôu um xupêiói!"
11 outubro 2005
A peste!

04 outubro 2005
"Não poxo!"

Quase 20!

03 outubro 2005
Vó, se eu cortar o cabelo dás um chupa?!
Estranhos seres as crianças. Parece que nascem com almas de negociadores... (ou se não nascem aprendem bem e depressa!)
Hoje o Afonso estava com uma pontinha de febre, por isso em vez de ir para a escola ficou com a "vó Tália".
Como ele queria umas "bolachinhas boas" (e não eram aquelas de arroz, tipo pipoca, que a avó lá tinha em casa) saíram os dois com o propósito de ir comprá-las. A caminho da pastelaria, a avó lembrou-se de entrar no cabeleireiro para tentar cortar-lhe o cabelo. Falou com a Cidália (a cabeleireira) e ambas tentaram convencê-lo, mas em vão. Seguem então para a pastelaria e enquanto a avó pedia uma caixa de línguas de veado, os olhos do Ponsha descobriram uns chupa-chupas. "Vó, vó! Dás um chupa?". "Não Afonso, a avó já leva aqui umas bolachas." Hummmm... "E se eu cortar o cabelo tu dás o chupa?". A avó Natália reflectiu bem e achou que um chupa por ano também não é assim tão mau. Ainda por cima se com isso conseguisse levar o seu propósito de o deixar carequinha avante. "Está bem. Se cortares o cabelo e te portares bem, a avó vem comprar o chupa!" (E havia ainda a hipótese de ele nunca mais se lembrar). Lá voltaram então ao cabeleireiro, e à Cidália. Cortou o cabelo, portou-se bem e (claro!!!) não se esqueceu do chupa. :)