30 novembro 2005

Uma grande, grande vitória!

Pronto... confesso que não foi muito limpo. Pouco ético até. Mas nesta altura do campeonato (já quase com 3 anos e 1/2) eu e o pai já começávamos a estar por tudo. Há já uns dias que o pai lhe andava a fazer uma "lavagem ao cérebro", a avisar de que meninos grandes que ainda fazem cocó na fralda, não recebem presentes do Pai Natal. Para além de que com o dinheiro que se pouparia em fraldas (se ele fizesse cocó na sanita) se poderiam comprar uns brinquedos. Como gastamos muito dinheiro em fraldas... não há dinheiro para "xupêsas". Ontem, depois do jantar: "Afonso, vá vamos fazer cocó!" "Não mãin... não é na fralda! É na sanita. Senão não há presentes no Natal!" Ah,...ok. Já percebi. O Natal é mesmo sagrado! :) E lá fez um cocó (lindo) na sua sanita. E eu e o pai ficámos muito contentes com ele. (Mesmo!) E claro que hoje, quando sair da escola, vai comprar um presente. Porque se portou muito bem.

28 novembro 2005

"Queres dormir cá?!"

No sábado, à noite, tivemos uma visita da nossa amiga Mariana. Já chegou tarde, já passava das 22h. Mas como a sesta tinha sido longa (até às 20h!), lá teve permissão para ficar um bocadinho, para ver a Mariana. "A Mariana não vem?" "Vem Afonso, deve de estar quase a chegar!" E lá ficou, impaciente, à espera que a Mariana chegasse. Mal ela chegou, não a largou. "Queres ir para o meu quarto, ouvir música?" Passado uns minutos: "Queres dormir cá?" "Mas onde Afonso?" "Na minha cama!" "Ai é? Então e tu? Onde é que dormes?" "Durmo na minha cama!" "Ah... dormimos os dois!?" "Sim, a minha cama é muito grande." Agora, desde que tem uma cama grande, convida toda a gente de quem gosta para dormir com ele. :)

25 novembro 2005

Bebés na barriga

"Mãin?!... Tens um bebé na tua barriga?" "Não Afonso, não tenho!" "Eu tenho!" "Ai é!? Então e quando é que ele sai cá para fora?" – pergunto eu na minha ignorância de adulta. "Quando crescer!" Não sei de onde ele tirou esta ideia dos bebés dentro da barriga (mesmo!). Nem a conversa da Titi de que os meninos não podem ter bebés na barriga, só as meninas (e só quando já são muito crescidas) lhe tirou esta da cabeça. Depois da explicação, vira-se para a titi e diz (com o ar mais sério do mundo): "Mas eu tenho!"

24 novembro 2005

"Quero dormir sem fralda!"

Esta noite (como já vem sendo habitual) lá acordou às 03h40m para beber um leitinho. Lá fui eu, meia zombie (claro está), para a cozinha preparar e aquecer o biberão. Volto ao quarto dele. Estava meio a dormir e por isso muito birra: não queria nada. Lá chegámos a acordo e fomos até à sala para beber o leitinho no "shufá". Depois quis ir fazer um xixi. Lá o levo (ao colo) até à casa de banho. Quis tirar as calças do pijama e a fralda "Tira tudo, mãin!". Fez o xixi e depois não quis pôr a fralda. "Ó Afonso, é melhor pôr a fralda. Olha que depois fazes xixi na cama e ficas todo molhado." "Não mãin, eu não faço! Gosto mais de dormir sem fralda." Contei as horas de soninho que faltavam e eram só quatro. Bem, ele faz sestas de quatro horas sem fralda e não molha a cama. Ok, resolvi arriscar. De manhã, lá acorda "Mãin.... ó mãin!?" E lá vou eu: "Bom dia Afonso!". "Ó mãin... fiz xixi na cama!" "Pois Afonso, por isso é que a mãe queria pôr a fralda, vês?! Para tu não molhares a cama." E lá fui eu, com a ajuda muito prestável dele, retirar a roupa de cama e colocá-la na máquina para lavar. (Tenho de arranjar outro resguardo para a cama dele... Só espero que seque até logo à noite). :)

23 novembro 2005

"Eu fico com o meu Babookinho!"

Ontem eu e o Afonso ficámos em casa. Com tantas noites mal-dormidas, desde Sábado, achei por bem deixá-lo um dia a descansar (já que na escola as sestas são mais pequeninas). Passou o dia muito bem disposto: de manhã fizemos pinturas com os dedos, a titi foi lá almoçar e fez uma sesta (não muito grande) de cerca de duas horas e meia. Pois ele deve de ter gostado muito do dia de ontem, porque hoje acordou e não queria ir para a escola. "Quero ficar em casa, com a mãe!" "Ó Afonso, mas hoje não pode ser. Eu tenho de ir trabalhar!" Ai é!? Pronto então afinal já não era comigo que queria ficar... mas com aquele que fica sempre. "Então quero ficar em casa com o meu Babookinho!" Pois... boa solução: deixar o pirralho de três anos sozinho em casa com o cão. Havia de ser jeitoso, óuó!

21 novembro 2005

Otite Serosa

Na noite de sexta-feira houve reunião de pais da sala do Afonso. E, como era sexta-feira, o Afonso foi jantar aos manhãnhinhas e ficou lá a dormir. Por volta das 02h20 da madrugada (já eu e o pai estavamos no 2º sono) toca o meu telemóvel. Era a avó Natália. O Afonso acordara há cerca de uma hora e estava desde aí a chorar, a dizer que doía o ouvido e a pedir para os avós telefonarem para nós, porque ele queria a mãe, queria ir para casa. Ok, dá-lhe Brufen que eu vou já buscá-lo! ...Ops, lembrei-me que tenho o carro na reserva. Afinal vai o pai. Lá foi. Chegou já muito bem disposto, a dizer que já não doía. Foi para a cama. Passado cerca de hora e meia acorda: a chorar, a dizer que dói, dói muito o ouvido. Trago-o para a nossa cama, dou-lhe colo ams não há nada que o acalme. Lá vai o pai à farmácia. Traz o antibiótico. Passou uma noite infernal, coitadinho... cheio de dores a acordar a cada duas horas. No sábado lá acordamos todos por volta das 12h30. Ligo à pediatra. "Não me diga que o seu menino está outra vez doente!?" Bingo! (De outra forma não a incomodaria a um Sábado, ligando-lhe para casa, está claro) Ok! Faça o antibiótico, páre a vacina e leve-o a um otorrino. Hoje (segunda-feira) lá consegui uma consulta para a tarde. Vou buscá-lo mais cedo à escola. "Vá Afonso, vamos. Temos de despachar para ir ao doutor" "Poquê?!" "Por causa do dói-dói do teu ouvido" "Mas já não dói, mãin!" "Pois, mas doeu-te muito e o doutor quer ver o teu ouvido" "Á doutoiena!?" "Não, é outro doutor!" E lá foi, todo contente porque ia ao doutô. Portou-se muito bem, deixou ver a garganta, o nariz e os ouvidos (ao meu colo, claro... e comigo a tentar transformar aquele momento em algo de muito interessante: "Olha Afonso, este doutor tem uns aparelhos muito mais giros que os da Dra. Helena. Já viste, olha aquele com uma luz. Muito giros, não são!?" E ele lá respondia, com um risinho nervoso.) Diagnóstico: otite serosa (com ss, não é com cê!) Audição reduzida (mostrada num aparelho: "Está a ver?! Está um bocadinho desviada... Mas nada de preocupante". "Vamos aproveitar que está sob o efeito do antibiótico e vai fazer esta medicação. Volta cá daqui a um mês. Se tiver alguma recaída lá terá de parar a medicação e falar comigo ou com a pediatra: quem encontrar primeiro" Espero que ele se aguente! Já estou a dar completamente em doida com este estado que se arrasta desde finais de Setembro: antibiótico/semana de descanso/antibiótico.

15 novembro 2005

Hoje vou ao tiato, pois é mãin!?

Hoje, para variar, o Afonso acordou antes das 8h e levantou-se sozinho da cama e veio ter ao nosso quarto, logo muito bem disposto. "Hoje vou ao tiato, ver o Paneta Azul. Vou para a escola e vou com os meus amigos de autocarro até lá muiiiito ao fundo. O tiato é muito alto..." "Levanta mãin (enquanto me destapa). Vá mãin, acoda!" Desde quinta-feira passada (dia em que a Graça me entregou o papel da autorização da ida) que anda excitadíssimo com a ida ao Tivoli. E ainda por cima vão de autocarro – ouro sobre azul. Espero que corra bem e que os, cerca de vinte, meninos se divirtam muito. Estou desejosa de chegar a casa para saber como correu esta aventura. (E espero que corra melhor do que correu o "Disney on Ice" do inverno passado, em que tivemos de sair antes do final do espectáculo, tal não era o desassossego... :)

11 novembro 2005

Um metro de gente

Pois é... Ontem fomos à pediatra e medimos o Afonso (que já não ia à régua desde Maio passado) e descobrimos que mede, nem mais nem menos, 1 metro certinho. O meu filho já é um metro de gente, essa é que é essa. E portou-se muito bem: deu beijinho à Catarina, à Dra. Helena e ainda fez uma amiguinha: a "Magahida".

08 novembro 2005

A "oveia Maia"

Este fim-de-semana, no meio dos caixotes da mudança, o Afonsito descobriu uma mini aparelhagem de música. E (claro está!) logo a reclamou para ele: "Pai,...pai... pocho pô isto no meu quato!?" Sim, podes. E lá fui eu montar o sistema de som no quarto de mi-Ponshita, em cima da mesa do quarto dele. "E as minhas músicas, mãin?!" E lá fui eu desencatá-las por entre os 20.000 cd´s ainda por arrumar na respectiva estante. São uns quantos. Entre eles está um com os temas principais de desenhos animados da minha geração. Bana e Flapi, D'Artacão, Abelha Maia e Heidi, entre outros, fazem parte daquele alinhamento. Assim que viu este cd, solta um efusivo: "Óia mãin... a oveia Maia!" "Não Afonso, não é uma ovelha... vês (apontando para a ilustração da abelha na capa do cd), é uma abelha." "Não é.... é a oveia Maia!". E assim ficámos. Agora é vê-lo, todo contente a pôr e a tirar os seus cd´s de música, enquanto se senta no seu banquinho verde do Ikea, a olhar muito atento para a aparelhagem. Eh, eh!