04 outubro 2005

Quase 20!

Ontem lá fomos à pediatra. Há já uns meses que não íamos visitar a Dra. Helena. "Úm vamos, mãin?" assim que entramos em Queijas (um caminho fora do normal de regresso a casa). "Vamos só ali visitar a Dra. Helena e a Catarina" respondo eu, na esperança de acalmar a ideia de ir ao médico. "Num quero!". "Vamos lá só dar um beijinho, está bem Afonso!?" Lá estacionámos e quis ir ao colo (tarefa já nada fácil mas facilitada pelo lugar que arranjámos a poucos metros do consultório). Entrámos logo (eu com ele ainda ao colo, já um pouco a arfar depois de subir os lances de escada e de toda a correria de sair da empresa, apanhar trânsito aqui e ali, tentar escapar, portagem, A5, trânsito. Estacionar, sair do carro para pôr a moeda no parquimetro, voltar ao carro para deixar o tiquet, trancar o carro, ir ao MB levantar dinheiro para pagar a consulta. Toco à campainha, chamo o elevador que está no 7º andar. Espero, o elevador chega. Entro e subo até ao 4º. Entro em casa dos meus pais: ele ainda não está vestido, diz que não quer estes calções e a minha mãe não encontra outros. Ah, lá apareceram outros, estes já pode ser. Visto-o, calço-o, pego na mochila e saio. Ele quer colo. Lá vamos nós para o carro. Sento-o na cadeirinha "do vehfica". Lá vamos nós para a pediatra. Faltam 15 minutos para a hora da consulta). A Dra. Helena recebe-nos com um "Olá Afonso!" respondido com um olhar meio de soslaio, ainda ao colo e - agora - mais encostado a mim. "Sente mãe, vamos conversar um bocadinho." (Uff, estava a ver que nunca mais me sentava!) Depois de despido lá foi ele para cima da balança, já a dos grandes. Veredicto: 19,5 Kg. (Bem me parecia que ele estava já muito pesado). Depois a parte pior: deitar na marquesa. Lá foi (já quase a fazer beicinho) "Ó Afonso... tu já sabes que a Dra. Helena não magoa. Vou só ver a tua garganta. Vá, abre bem a boca e põe a língua toda na rua, com força." (Esta parte é muito difícil porque quando abre bem a boca encolhe a língua, e para esticar a língua fecha um pouco a boca. As duas coisas em simultâneo não são fáceis de obter). "Ó Afonso, assim a doutora não consegue ver." Coitadinho! Mas ele está a esforçar-se. Lá se consegue observar. Está encarnada mas não tem pontos brancos nem está hipertrofiada. Ouvidos: nada, está tudo ok. Entretanto lá tosse. Ah-ah! Com esta tosse não vamos esperar mais: antibiótico e xarope para a tosse. Depois de vestido a dinâmica é outra. Anda de um lado para o outro. Abre a porta do consultório sai e abre a porta do consultório ao lado. "Não Afonso, anda cá. Não se pode abrir as portas." Volta a entrar. Mexe nos brinquedos em cima da mesa. Abre uma caixa de puzzles e deita tudo para o chão. Agora quer o estetoscópio. "Não, isto não!". "Apanha o puzzle e arruma tudo na caixa. Agora sim, lá consegue o empréstimo do estetoscópio. Com prontidão, põe o estetoscópio nos ouvidos e vai escutar o peito da mãe. Está todo contente. Lá devolve o estetoscópio (um pouco contrariado) e saímos. Vamos ter com a Catarina para pagar. Bem, o melhor é ir já à farmácia. Lá vamos.

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